sexta-feira, 27 de abril de 2012

BRASIL JÁ É O TERCEIRO MAIOR CREDOR DOS ESTADOS UNIDOS

Até agora, ninguém deu a notícia. Com 372 bilhões de dólares em reservas internacionais, o Brasil acaba de se converter, aplicando mais da metade delas em “treasuries”, no terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos, como pode ser visto na própria página oficial do tesouro norte-americano, cujo link publico abaixo. O acúmulo de reservas internacionais, cujo custo de carregamento tem caído em linha com a redução da taxa SELIC, serve para valorizar o dólar com relação ao real, favorecendo nossas exportações,e é, sobretudo, uma arma geopolítica, que mantêm em situação positiva a imagem do Brasil frente às agências internacionais de classificação de risco e em uma posição de força em organismos como o G-20, o Banco Mundial e o FMI.

Conheço empresários brasileiros de linha mais desenvolvimentista, no entanto, que pensam que a política de acúmulo de dólares poderia ser complementada com a emissão de moeda, no mercado interno, destinada a investimentos diretos do governo na área de infraestrutura, por exemplo. Tal medida, com uma pequena expansão administrável da inflação, derrubaria o valor do real frente ao dólar, favorecendo as exportações, injetaria dinheiro em todos os níveis da economia produtiva, e criaria milhões de empregos.


TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:

Um comentário:

  1. Interessante.
    Significa que a qualquer momento os EUA podem pagar o que devem ao Brasil e com isso criar um excesso de liquidez de moeda podre sem o menor valor, impingindo ao Brasil e aos exportadores brasileiros o preço vil, injusto, pelo qual sempre batalharam. O raciocínio se faz no sentido de que, se ha uma enxurrada de dólares ele se desvaloriza. E se o dólar se encontra desvalorizado, o melhor e importar. E haja desemprego, e haja mendicância e haja violência etc. etc.

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